França diz que acordo UE‑Mercosul “não é possível” se expuser agricultores; decisión pesa antes da cúpula em Bruxelas

Posição firme de Paris e temores de produtores marcam decisão prevista na cúpula — O governo francês advertiu que não aceitará um pacto que prejudique seus agricultores, elevando a tensão diplomática na véspera da cúpula europeia que pode autorizar a assinatura do acordo UE‑Mercosul.

A ministra da Agricultura da França, Annie Genevard, afirmou com clareza: “As exigências da França estão longe de ser aceitas. E um acordo que exponha nossos agricultores não é possí­vel”, em entrevista à rádio Europe 1. — Condições apresentadas por Paris

O ministro também ressaltou que a União Europeia é “a principal potência comercial do mundo e também o maior mercado desenvolvido do mundo”, lembrando que acordos podem ser benéficos “desde que sejam equilibrados e todos respeitem as regras”. — Contexto e riscos para agricultores

A preocupação principal dos agricultores franceses é dupla: concorrência de produtos sul‑americanos potencialmente mais baratos e receio de que normas sanitárias e ambientais menos rigorosas permitam margem para importações que prejudiquem preços e padrões europeus. — Na prática, as salvaguardas buscadas incluem mecanismos de restrição temporária de importações, verificações mais rigorosas e a possibilidade de medidas compensatórias caso haja aumento súbito de entradas que ameacem produtores locais.

Implicações políticas e diplomáticas — Se Paris mantiver reservas, o pacto pode sair enfraquecido ou ter sua assinatura adiada. A França junta‑se a vozes que exigem equilíbrio entre abertura comercial e proteção de padrões sociais, ambientais e sanitários.

Essa tensão ilustra o desafio de conciliar interesses nacionais, responsabilidades europeias e pressões setoriais — especialmente quando setores fragilizados, como a agricultura, recorrem ao Estado por proteção. — Do ponto de vista econômico, apoiadores do acordo argumentam que ele pode abrir mercados e impulsionar exportações europeias. Críticos, por outro lado, apontam risco de assimetrias regulatórias e perda de competitividade para produtores locais.

Para o público brasileiro, o caso também tem repercussões: o cronograma político e econômico pode influenciar expectativas de exportação e negociações bilaterais com o Brasil, que aguarda a assinatura prevista em dezembro. — Em resumo, a França deixa claro que não aceitará um acordo que coloque em risco seus agricultores sem garantias concretas. Essa posição muda o cálculo político europeu e pode postergar uma assinatura que já vinha sendo anunciada para até 20 de dezembro.

Reportagem com foco em fatos e diálogo, procurando equilibrar as preocupações sociais e comerciais em jogo.

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