Coreia do Sul prende suspeitos de hack de câmeras de segurança que invadiram 120 mil aparelhos e venderam vídeos sexuais

Segundo a polícia sul-coreana, dois dos investigados editaram imagens captadas ilegalmente e criaram mais de 1.000 arquivos com conteúdo de exploração sexual, vendidos depois a um site no exterior. Um dos suspeitos teria arrecadado cerca de US$ 23 mil e o outro US$ 12 mil. — A polícia não informou quando exatamente as prisões ocorreram e diz que trabalha com agências de outros países para identificar o responsável pela página estrangeira que hospedava o conteúdo.

Vulnerabilidade e métodos — No plano internacional, crimes digitais transfronteiriços tornam investigações e punições mais complexas. Autoridades dependem de cooperação entre países para rastrear pagamentos, servidores e responsáveis pela plataforma que vendeu o material.

Para o leitor no Brasil, o caso é um lembrete de que a ameaça não é distante: dispositivos vulneráveis e senhas fracas expõem famílias, empresas e locais de trabalho, independentemente do país onde o equipamento está instalado. — Empresas e lojas que vendem câmeras devem orientar compradores sobre segurança e facilitar atualizações automáticas. Autoridades públicas podem ampliar campanhas educativas e exigir padrões mínimos de proteção nos produtos comercializados.

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