Uma palavra de esperança para quem acompanha a Ucrânia e busca paz
Governo de Volodymyr Zelensky formou delegação para discutir passos para encerrar o conflito com aliados. Guerra já dura mais de três anos e meio. Na sexta (21), EUA pressionaram Kiev a aceitar plano de paz, que inclui cessão de territórios e diminuição das Forças Armadas.
A notícia sobre a Ucrânia anuncia o início de consultas para um possível caminho rumo à paz. Para quem acompanha, as palavras trazem tensão: paz pode significar concessões, perda e redefinição de segurança. A vida cristã também conhece momentos em que a busca pela paz exige escolhas dolorosas. Como vivemos isso com fé e sabedoria?
Quando a paz exige renúncia
A história humana mostra que nem toda proposta de paz é justa, e nem todo caminho para o fim de um conflito preserva dignidade. A notícia sobre a Ucrânia revela exatamente esse dilema: oferecer paz pode envolver cedências territoriais e redução de forças, e essas decisões pesam sobre líderes e sobre o povo. Em nossa vida, às vezes precisamos abrir mão de algo para restaurar relacionamentos, ou aceitar que a segurança que conhecíamos seja transformada.
Jesus nos lembra de um coração diferente para lidar com conflitos: “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5:9, NTLH). Promover a paz não é simplesmente evitar conflito; é buscar justiça e reconciliação, mesmo quando o preço é alto.
A presença de Deus em tempos de incerteza
Quando olhamos para a Ucrânia e para tantos que vivem em medo, Deus não está ausente. A Escritura nos dá consolo: “Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os que têm o espírito abatido.” (Salmo 34:18, NTLH). Essa proximidade divina nos lembra que, mesmo na negociação mais tensa entre nações, o Senhor vê a dor e se compadece.
Além disso, Jesus oferece uma paz que não depende de acordos políticos: “Deixo com vocês a paz; a minha paz lhes dou. Não dou a vocês como o mundo a dá. Não fiquem com o coração perturbado, nem tenham medo.” (João 14:27, NTLH). A paz de Cristo acolhe nosso medo e nos dá firmeza para orar e agir com sabedoria.
Como orar pelos líderes e pelas nações
As notícias sobre a Ucrânia e as pressões externas nos lembram da fragilidade das decisões humanas. Podemos orar de forma concreta: por sabedoria para os negociadores, proteção para civis, e coração voltado para a justiça. Orar não é passividade: é alinhar nosso coração com Deus e pedir discernimento para aqueles que decidem.
Mesmo em contextos diferentes, a sociedade também grava manchetes que trazem inquietação: “Preso preventivamente, condenado, inelegível: a situação de Bolsonaro”. Essas palavras mostram como a política e a justiça produzem dor e polarização em muitos lugares. Em ambos os cenários, a oração possui dupla vocação: clamar por misericórdia e pedir por decisões que promovam o bem comum.
Paulo nos orienta sobre relacionamentos difíceis: “Se possível, no que depender de vocês, vivam em paz com todos.” (Romanos 12:18, NTLH). Nem sempre depende só de nós, mas a postura de paz é uma escolha cristã que começa no coração.
Aplicação prática
Pratique a paz onde você está. Não espere por grandes acordos internacionais para ser um agente de reconciliação. Em família, no trabalho, na igreja: procure ouvir antes de responder, defender a verdade com humildade, e amar mesmo quando há desacordo.
Ore por sabedoria e justiça. Ore especificamente pela Ucrânia, por líderes, negociadores e civis afetados. Peça a Deus que dê soluções que preservem dignidade e reduzam o sofrimento. Quando a notícia diz que “EUA pressionaram Kiev a aceitar plano de paz, que inclui cessão de territórios e diminuição das Forças Armadas”, lembre-se de clamar por justiça e compaixão para todos os envolvidos.
Confie na paz que vem de Cristo. Em tempos de incerteza, permita que a promessa de Jesus acalme seu coração: “Não fiquem com o coração perturbado, nem tenham medo.” (João 14:27, NTLH). Essa paz não elimina o esforço por justiça, mas sustenta quem trabalha por ela.
Pratique um gesto concreto hoje: escolha uma forma de apoio — uma oração diária pela paz, uma mensagem de esperança a alguém aflito, ou um ato de solidariedade com refugiados ou vítimas de guerra. Assim a fé se torna prática e toca vidas.
Que a trajetória da Ucrânia para consultas e decisões nos lembre que a paz muitas vezes é construída em meio ao custo; e que, como filhos de Deus, somos chamados a buscar reconciliação com coragem, compaixão e confiança na presença do Senhor.

