Manuela D’Ávila deve se candidatar ao Senado pelo PSOL: perfil @manunosenado, declaração pública e histórico de consultoria apontam retomada política
Um retorno que provoca dúvidas e expectativa: a volta de Manuela D’Ávila à esfera pública reacende debates sobre liderança, alianças à esquerda e o papel da militância cristã diante da política brasileira. Enquanto parte da opinião pública questiona as motivações e a estratégia, militantes celebram a possível nova candidatura como reforço à presença progressista no Congresso.
Na prática, a ex-deputada e ex-candidata à Presidência definiu sua filiação ao PSOL para concorrer ao Senado pelo partido de seu ex-companheiro de chapa, Guilherme Boulos. Em 2024, ela deixou o PCdoB, legenda pela qual disputou a Presidência da República junto com Guilherme Boulos nas eleições de 2018. Para articular a retomada, Manuela criou o perfil no Instagram @manunosenado para mobilizar a militância em torno de sua candidatura.
Em entrevistas e participações em programas locais, Manuela tem demonstrado intenções claras de disputar em 2026. Sobre a dimensão coletiva do processo eleitoral, ela afirmou que as eleições são um “espaço de disputa e de reafirmação de ideias”, e não uma perspectiva individual. “Não me vejo apenas como candidata, sou militante e passei anos sem mandato construindo e fazendo política”, declarou em um programa da GZH.
Consultoria política, resultados e recursos
Durante o período fora do mandato, Manuela investiu numa empresa de consultoria de comunicação para candidatos. A fonte menciona que Apenas dois de seus sete clientes no total conseguiram se eleger nas eleições do ano passado. Entre os atendidos por sua consultoria estiveram candidaturas como a de Guilherme Boulos (PSOL), Natália Bonavides (PT) em Natal (RN) e Talíria Petrone (PSOL) em Niterói (RJ).
O relatório de gastos e contratos divulgado na cobertura também registra que O candidato que pagou mais caro foi Boulos: R$ 470 mil, valor que chama atenção por sinalizar investimentos elevados em comunicação e articulação política dentro de núcleos afins.
Contexto político e implicações para 2026
A eventual candidatura de Manuela D’Ávila ao Senado pelo PSOL redesenha cenários no campo progressista, especialmente no que diz respeito à coordenação entre partidos de esquerda, disputa por representação em Brasília e estratégias de mobilização de base. A aproximação com Boulos reforça uma dinâmica de união entre lideranças que já foram chapa em 2018, agora buscando reforçar presença legislativa.
Para os eleitores que acompanham a política à luz da fé cristã, o retorno de figuras públicas como Manuela levanta questões sobre integridade, prioridades e a capacidade de promover políticas que dialoguem com valores sociais. A atuação como comunicadora e consultora política mostra, ao mesmo tempo, experiência em estratégias eleitorais e exposições a riscos reputacionais quando os resultados não se convertem em vitórias eleitorais.
Um olhar de fé: orientação bíblica breve
Na perspectiva cristã, é legítimo participar do debate público com discernimento e oração. A Bíblia nos lembra a importância de orar pelas autoridades e buscar o bem comum: 1 Timóteo 2:1-2 incentiva a prática de orações pelo governo para que haja paz e ordem. Além disso, Provérbios 11:14</b destaca que “onde não há direção, o povo sucumbe; mas na multidão de conselheiros há segurança” — um lembrete sobre a necessidade de sabedoria coletiva na política.
O que observar daqui para frente
Nos próximos meses, será importante acompanhar: a formalização da filiação ao PSOL, a montagem de uma plataforma programática que dialogue com eleitores de fé, as alianças locais que poderão fortalecer ou enfraquecer a candidatura e a forma como Manuela usará o perfil @manunosenado para mobilizar militância e arrecadar recursos.
Em meio a tensões e incertezas, a retomada política de Manuela D’Ávila sinaliza que o xadrez eleitoral de 2026 começa a se mover. Para leitores que combinam interesse político e fé cristã, a chamada é para observar com atenção, orar por discernimento e exigir clareza programática — buscando representantes que unam competência, ética e compromisso com o bem comum.

