Maduro canta ‘Imagine’: devocional sobre paz, medo e fé em meio à tensão militar

Cena do mundo

Em momentos de notícia pesada, o coração busca uma palavra que acalme. Os jornais registraram imagens e gestos simbólicos: “Maduro canta ‘Imagine’ e pede paz aos EUA em meio à escalada militar no Caribe; veja vídeo”. Ao mesmo tempo, há relatos de aumento de força militar: “Maior porta-aviões do mundo chega ao Caribe e aumenta pressão dos EUA sobre a Venezuela”.

Essas manchetes geram ansiedade, perguntas e medo. A palavra paz aparece como apelo humano e como necessidade espiritual. O mundo pede paz; a alma cristã precisa entender o que Deus nos chama a ser e a experimentar em meio à tensão.

O chamado bíblico à paz

Jesus não evita o tema. Ele promete a paz que tranforma: “Eu deixo com vocês a paz; eu lhes dou a minha paz. Não dou a vocês a paz que o mundo dá. Não fiquem aflitos nem com medo.” (João 14:27, NTLH). Essa paz não é ausência de problemas, mas presença de Cristo no nosso medo.

Além disso, a Escritura nos convoca a um modo de vida: “Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.” (Mateus 5:9, NTLH). E há um guia prático para o coração: “Não andem ansiosos por coisa alguma; ao contrário, em tudo, pela oração e súplicas, e com ações de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os seus corações e as suas mentes em Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6-7, NTLH).

O apelo é claro: nós recebemos paz e somos chamados a ser agentes de paz. “Se possível, no que depender de vocês, vivam em paz com todos.” (Romanos 12:18, NTLH) — é um chamado prático mesmo quando nações se confrontam e líderes cantam pedidos de paz diante de multidões.

Como responder como cristãos

Primeiro, não confunda a paz de Deus com passividade. A paz cristã nos dá coragem para agir com justiça, compaixão e verdade. Em segundo lugar, responda ao medo com oração. Leve suas inquietações a Deus como instruído em Filipenses.

Terceiro, seja um instrumento local de reconciliação: na família, no trabalho, na comunidade — pequenos atos de paz multiplicam esperança. Quarto, cultive discernimento: notícias e símbolos (um líder cantando, um porta-aviões chegando) provocam reações; ore antes de compartilhar medo ou raiva.

Paz não é apenas o que desejamos ver nos cenários geopolíticos; é também o que devemos cultivar em nosso próprio coração e nas nossas relações próximas.

Aplicação prática

Hoje, proponho três passos simples para viver a paz como cristão:

1. Ore cinco minutos focado: peça a Deus pela paz nas nações e pela paz em seu coração. Use Filipenses 4:6-7 como oração.

2. Aja localmente: procure uma pessoa com quem você esteja em conflito e ofereça uma palavra de reconciliação. Pequenos gestos refletem a paz que Deus nos dá.

3. Informe-se e refrene impulsos: antes de compartilhar notícias, ore e cheque os fatos. Não alimente pânico; cultive esperança ativa.

Aplicação prática: reserve um momento hoje para ler João 14:27 e repetir a promessa de Jesus em voz alta: deixe que a paz dele acalme seu peito. Em seguida, escreva uma breve oração pedindo sabedoria para ser promotor de paz no seu círculo.

Em meio a manchetes que falam de tensionamentos e símbolos de poder, que a nossa resposta seja marcada pela confiança em Deus e pelo compromisso de semear paz. Que a paz de Cristo guarde seu coração e transforme seu agir.

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