Conforto e coragem para o coração inquieto diante dos avanços em Zaporizhzhia e no leste
As notícias chegam frias e diretas: “Rússia reivindica tomada de mais duas cidades no sul da Ucrânia”. “Tropas russas conquistam Rivnopillia e Mala Tokmachka, em Zaporizhzhia.” Em outra linha do noticiário, lemos que “Os combates no leste se concentram no controle do importante centro logístico de Pokrovsk, onde centenas de soldados russos conseguiram se infiltrar nas últimas semanas, enfraquecendo as defesas ucranianas.”
Também é real e humano saber que “As negociações de paz entre Kiev e Moscou estão atualmente estagnadas.” E, em meio a tudo isso, “O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que busca reforçar o apoio internacional ao seu país, chegou neste domingo à Grécia, segundo confirmou um porta-voz à AFP.”
Realidade que fere
Quando a Guerra na Ucrânia volta a dominar manchetes, nosso primeiro impulso pode ser o medo, a angústia ou até a sensação de impotência. Notícias sobre territórios tomados, territórios contestados e negociações estagnadas geram ansiedade. É saudável reconhecer esse impacto: a notícia toca vidas reais, famílias, cidades e o futuro de muitas pessoas.
Promessa que sustenta
Na Bíblia encontramos palavras que não ignoram a dor, mas oferecem presença e força. O Senhor nos lembra: “Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.” (Salmo 46:1 NTLH). Quando o mundo parece desabar ao nosso redor, Deus é um abrigo que não falha.
Jesus também disse: “Deixo com vocês a paz; a minha paz lhes dou. Não dou a vocês como o mundo dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.” (João 14:27 NTLH). Essa paz não apaga a realidade da Guerra na Ucrânia, mas nos dá um centro firme no meio do caos.
Como viver essa verdade hoje
Primeiro, nomeie o que você sente. Leve ao Senhor seu medo, sua raiva e sua compaixão por quem sofre. Deus não se assusta com nossas emoções; Ele as acolhe e transforma.
Em segundo lugar, ore com responsabilidade informada: peça por proteção para civis e soldados, por sabedoria aos líderes, e por um caminho verdadeiro de paz. A oração é ação que conecta o coração humano ao coração de Deus.
Terceiro, pratique a misericórdia onde você está. Mesmo distante do conflito, pequenas ações de generosidade e solidariedade — doações, acolhimento de refugiados, oração em comunidade — são formas concretas de enfrentar o medo com amor.
Palavras para levar no coração
Não queremos trivializar o sofrimento nem fingir soluções fáceis. A Guerra na Ucrânia envolve dores reais e decisões complexas. Ainda assim, a fé nos oferece uma bússola: presença, paz e serviço. Isaías lembra: “Não tenha medo, pois eu estou com você; não fique assustado, pois eu sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.” (Isaías 41:10 NTLH).
Segurar essas promessas não significa apagar a urgência de buscar justiça e diálogo. Significa agir sem desesperar, orar sem desistir e amar sem esmorecer.
Aplicação prática
Hoje, escolha três ações simples: reserve três momentos do dia para orar especificamente pela Ucrânia — mencione Rivnopillia, Mala Tokmachka e Pokrovsk em suas orações; informe-se com fontes confiáveis e compartilhe somente notícias verificadas; e faça uma ação concreta de compaixão (uma doação, apoio a organizações humanitárias ou envolvimento em grupos de acolhimento). Essas atitudes traduzem fé em esperança ativa.
Quando a Guerra na Ucrânia dominar sua atenção, volte-se para Aquele que é refúgio. Em vez de ser tragado pela notícia, deixe que a Palavra de Deus molde sua resposta: praticar a paz, estender a mão e confiar no Senhor que não abandona o aflito.
Ore agora: Senhor, a Ti entregamos os aflitos e as nações em conflito. Dá sabedoria aos líderes, consolo aos que choram e paz que venha das tuas mãos. Amém.

