Governo Trump busca pena de morte para afegão acusado de ferir 2 membros da Guarda Nacional perto da Casa Branca

Governo Trump busca pena de morte para afegão acusado de ferir 2 membros da Guarda Nacional perto da Casa Branca

O governo federal dos EUA anunciou que vai buscar a pena de morte contra o afegão detido após o ataque que deixou dois integrantes da Guarda Nacional feridos no entorno da Casa Branca, em Washington, D.C.

O fato

Em entrevista à Fox News nesta quinta-feira (27), a procuradora-geral Pam Bondi explicou que ambos os militares passaram por cirurgia e sobreviveram às operações por enquanto, mas não deu detalhes sobre o estado clínico. Ela afirmou que, caso os feridos não resistam, o Ministério Público federallhará acusações relacionadas a terrorismo e buscará a pena de morte contra o autor.

O suspeito foi identificado pelas autoridades como Rahmanullah Lakanwal, cidadão afegão que, segundo o governo, chegou aos Estados Unidos em 2021. Ele também ficou ferido e foi levado a um hospital após a intervenção policial.

O ataque ocorreu na quarta-feira (26), em uma área próxima à sede do governo. A região foi rapidamente isolada, e a Casa Branca chegou a ser colocada em lockdown temporário. O presidente Donald Trump, que não estava em Washington na ocasião, classificou o atirador em uma rede social como um “animal” e prometeu que o responsável “pagará um preço muito alto”.

Por que a Guarda Nacional estava ali

A presença dos militares da Guarda Nacional decorre de uma ordem executiva assinada por Trump em 11 de agosto de 2025. O decreto declarou uma “emergência criminal” em Washington e permitiu a mobilização federal de mais de 2 mil soldados para reforçar a segurança de prédios federais e áreas próximas.

Normalmente, a segurança diária da Casa Branca é responsabilidade do Serviço Secreto. As forças da Guarda Nacional passaram a atuar no entorno como apoio extra durante a mobilização federal, um arranjo que tem gerado tensão política na capital — a prefeita Muriel Bowser chamou a intervenção de “alarmante e sem precedentes”.

Investigação e implicações legais

Bondi deixou claro que a estratégia de acusação dependerá do prognóstico das vítimas. Segundo ela, “neste momento, vamos basear as acusações no prognóstico deles. Ambos passaram por cirurgia. Não vou falar sobre o estado de saúde deles agora. Estamos rezando pela recuperação deles, mas, na pior das hipóteses, a pena mínima será prisão perpétua com acusações de terrorismo”.

Se os promotores federais determinarem que houve motivação terrorista e optarem pela pena capital, o caso deverá seguir um processo complexo e politicamente sensível. O uso da pena de morte em julgamentos federais é raro e costuma atrair ampla atenção pública e jurídica, com recursos que podem se estender por anos.

Contexto político e humanitário

O episódio reacende debates sobre segurança, imigração e o uso de forças federais em capitais estaduais. A presença da Guarda Nacional em Washington foi alvo de uma decisão judicial recente: uma juíza federal determinou o fim da operação, mas suspendeu a própria decisão por 21 dias para permitir que o governo retire as tropas ou recorra.

Bondi também destacou o caráter voluntário de parte das vítimas: uma das militares baleadas era uma “jovem” que havia se oferecido para patrulhar durante o feriado de Ação de Graças, afinando o tom de como comunidades e famílias são afetadas por episódios de violência e pela resposta estatal.

Do ponto de vista humanitário, líderes públicos e cidadãos foram lembrados a equilibrar o clamor por justiça com o respeito aos processos legais. A família das vítimas e a sociedade aguardam informações sobre a recuperação dos militares enquanto o caso segue em investigação.

Uma perspectiva de fé

Em meio ao choque, é natural que haja espaço para solidariedade e oração pelas vidas em risco. Como ensina a Bíblia em Mateus 5:9, “bem-aventurados os pacificadores”, um chamado que não anula a necessidade de responsabilidade legal, mas lembra a prioridade de cuidar das vítimas e buscar a paz social.

Observação final: o caso continua em andamento. Autoridades federais e locais mantêm investigações sobre a motivação e as circunstâncias do ataque, enquanto decisões sobre as acusações e eventual pedido de pena de morte dependerão do estado de saúde das vítimas e do trabalho dos promotores.

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