O que um encontro entre poderosos nos ensina sobre o coração
Notícias recentes trouxeram à tona um encontro marcado nas esferas do poder. O presidente disse: “O prefeito comunista da cidade de Nova York, Zohran “Kwame” Mamdani, pediu uma reunião. Concordamos que esse encontro acontecerá no Salão Oval na sexta-feira, 21 de novembro. Mais detalhes em breve”, disse Trump. Ao mesmo tempo, no discurso de vitória, Mamdani lançou um recado direto: “Donald Trump, sei que você está assistindo. Aumente o volume! Se alguém pode mostrar a uma nação traída por Donald Trump como derrotá-lo, é a cidade que o criou”, disse.
Esses acontecimentos nos colocam diante de uma pergunta espiritual e prática: como devemos reagir quando líderes se enfrentam e quando nossa fé é chamada a iluminar situações de poder? É aqui que entra a Palavra para nos orientar.
O controle pertence a Deus
Mesmo quando a política parece dominar as manchetes, o Senhor tem a soberania sobre os corações dos poderosos. Lemos em Provérbios: “Como as águas de um ribeiro, o coração do rei está na mão do Senhor; ele o inclina para onde quer.” (Provérbios 21:1, NTLH) Essa imagem lembra que, por mais forte que seja a presença humana no cenário público, Deus dirige os rumos quando nos volvemos a Ele em oração.
Responder com sabedoria e amor
Em situações de confronto — como a visibilidade que envolve Trump e Mamdani — somos tentados a responder com raiva, com mensagens duras ou com vingança. A Escritura nos dá outra rota. “Não se vinguem, meus queridos… ‘Minha é a vingança; eu retribuirei’, diz o Senhor.” E continua: “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem.” (Romanos 12:19-21, NTLH)
Isso não é passividade: é força r profissionalizada pelo amor. Jesus ensinou a amar mesmo os adversários: “Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem.” (Mateus 5:44, NTLH) Amar e orar não minimizam injustiças; fortalecem o caráter e abrem espaço para a justiça conduzida por Deus.
Mamdar e a missão do cristão público
O fato de Mamdani ser notícia — e de figuras como Trump reagirem — nos lembra que liderança transforma narrativas. Mamdani, seu nome agora constante nas manchetes, desafia-nos a pensar como cristãos sobre presença pública: integridade, coragem para o bem comum e compromisso com o cuidado dos mais vulneráveis. Ao mesmo tempo, somos chamados a orar tanto pelos que concordamos quanto pelos que discordamos.
Quando a conversa pública se inflama, podemos escolher duas atitudes opostas: alimentar a polarização ou semear reconciliação. A Palavra nos chama a ser semeadores de paz: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.” (Romanos 12:18, NTLH)
O cristão entre a oração e a ação
Notícias dizem muito sobre estratégias e alianças. Mas a vida cristã é vivida no concreto: no cuidado com o próximo, na busca por justiça e no exercício da misericórdia. Podemos orar por presidência e prefeitos; podemos orar por Mamdani; podemos orar por Trump; e, ao orar, agir em favor dos necessitados, cobrando ética e promovendo o bem comum.
Quando a mídia anuncia encontros e mensagens fortes, lembre-se: Deus pode usar até o conflito para revelar propósitos maiores. Em vez de se ater ao espetáculo, o cristão é chamado a discernir e a interceder.
Aplicação prática
Hoje, ore especificamente por líderes expostos na mídia — por Mamdani e por aqueles que o desafiam. Peça a Deus que governe corações, que a justiça prevaleça e que o amor cristão se torne ponte onde houver divisão. Procure uma ação concreta: escreva uma oração pública, apoie políticas que protejam os mais vulneráveis ou envolva-se em serviços comunitários que promovam boa convivência.
Lembre-se das palavras de Paulo: “Não se vinguem… Vence o mal com o bem.” (Romanos 12:19, 21, NTLH) Deixe que sua fé seja visível não através de discursos de ódio, mas por meio de ações que refletem a graça de Cristo.
Ore: Senhor, dá sabedoria aos que governam, fortalece os que servem, e ensina-me a amar mesmo quando é difícil. Usa-me como instrumento de paz. Amém.

